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Um só batismo, a saber: o batismo no Espírito santo!

“Há um só Senhor, uma só fé, UM SÓ BATISMO.” Ef 4:5. Entre outras coisas, neste texto você aprenderá a verdadeira importância do batismo nas águas e que há um só batismo. #CrendoComoDizAEscritura

Um só batismo

                        Um só batismo

“Há um só Senhor, uma só fé, UM SÓ BATISMO.” Ef 4:5. Antes de tudo, precisamos saber o significado da palavra batismo, que é “imersão” ou “introdução”.  Assim como há um só corpo, um só Espírito, uma só esperança pelo qual nós fomos chamados, um só Senhor, uma só fé e um só Deus e Pai, também há um só batismo. Você compreenderá qual é esse batismo ao longo do texto.

Bem, para começarmos  a entender o motivo de existir de fato só um batismo, você precisa saber que o batismo nas águas nunca teve poder real de purificação e/ou de salvação da alma humana (na verdade, nenhum ritual possui esse poder, ainda que o pensamento pagão achasse que os rituais moviam o favor dos “deuses”  e/ou alteravam a mecânica do universo). O batismo nas águas era meramente simbólico (ele apontava para a materialização da morte e ressurreição de Jesus) e tinha fins pedagógicos para àquela geração do primeiro século – a qual iria ver a materialização das profecias messiânicas do antigo testamento. Eles estavam prestes a ver o batismo de Jesus, ou seja, sua imersão na morte e ressurreição. Também estavam prestes a viver, através da fé nessa morte e ressurreição, a própria imersão deles no corpo, na morte e na ressurreição de Cristo. Isso é o que Paulo chama de “batismo na morte” e de ser “crucificado com Cristo”. Leia o texto abaixo substituindo a palavra “batismo” por “imersão ou “introdução”:

“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Romanos 6:3-4

Compreendeu aí? Só há um só batismo e é esse que foi mencionado por Paulo no início deste estudo. Eu fui batizado nas águas com 21 anos de idade, mas posso falar a verdade para você? Se eu não tivesse sido batizado no Espírito santo, ou seja, se eu não tivesse entendido em fé o Evangelho e isso não tivesse gerado imersão no corpo e na morte, arrependimento e vida em Graça dentro de mim, de nada me adiantaria um ritual que me banha em águas.  Mas Bruno, onde mais está escrito esse batismo de consciência em fé que você menciona? Está em coríntios:

Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado de beber um único Espírito. 1 Coríntios 12:13

Note que esse batismo mencionado por Paulo acima também é o mesmo que João Batista  fez referência quando ele disse que viria um depois dele (Jesus Cristo) que batizaria no Espírito Santo e com fogo, ou seja,  esse é o tão falado batismo no Espírito.

Eu, em verdade, vos batizo com água, para arrependimento; mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Mateus 3:11

Repare também que “fogo” é um símbolo de purificação, ou seja, significa que o próprio Cristo iria nos purificar de dentro para fora. Esse sim é o batismo real e eficaz, não uma sombra simbólica. Veja também que, depois da água simbólica e pedagógica de João, o que está valendo é a eficácia do Espírito santo e do “fogo” de Jesus.

Jesus não dava importância ao batismo nas águas, pois Ele próprio não batizava a ninguém. Paulo também não dava importância de salvação a esse ritual; visto que, para ele, a salvação era pela fé.

“Dou graças a Deus que a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio; para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. É verdade, batizei também a família de Estéfanas, além destes, não sei se batizei algum outro. Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho…” – 1ª Coríntios 1:14-17

Mas então por qual motivo os discípulos batizavam nas águas, mesmo após a ressurreição de Jesus? Bem… com certeza não era para a salvação da alma (o ladrão da cruz que o diga), ainda que eles pudessem, por ventura, ter pensado isso no início da caminhada de fé deles. A verdade é que Eles tinham aprendido com João a praticar esse ritual simbólico e pedagógico e, como era de se esperar, o ritual se tornou um costume. Ora, um costume não é desfeito de uma hora para outra. Todavia eles foram amadurecendo suas consciências em fé na Graça de Deus. Uma prova disso está em 1 Pedro 3:21, onde Pedro escreve:

 “…que, prefigurando o batismo, agora também vos salva, o qual não é a remoção das impurezas do corpo humano, mas sim o resultado de uma boa consciência para com Deus, por intermédio da ressurreição de Cristo…”  – 1 Pedro 3:21

Nesse contexto Pedro estava fazendo um paralelo entre a salvação da arca de Noé e a salvação pela fé na morte e ressurreição de Cristo. Ele diz que a arca de Noé prefigurava o batismo salvífico de Jesus e depois diz que esse batismo de Jesus “não é a remoção das impurezas do corpo humano”. Ou seja, o batismo que salva não é de águas, nem o da Arca de Noé  nem o de João Batista (ambos baseados em água), mas sim um só batismo! Tal batismo é o de Jesus, o batismo no Espírito santo e com fogo.

O batismo nas águas está como precursor do batismo no Espírito santo e com fogo assim como as simbolizações, as leis, os rituais e as festas do antigo testamento estão como precursores da Graça de Deus expressa em Cristo. Uma vez que as sombras e simbolismos se materializaram e viraram uma realidade concreta (Cristo), passamos a viver e a beber unicamente desse Espírito. Se você leu até aqui, percebeu que, quando eu falo que só há um batismo e que esse é o “batismo no Espírito santo e com fogo”, não vínculo ele ao dom de línguas mas sim a conversão, metanoia e regeneração em fé. O motivo disso é que dom de línguas, como o nome já fala, não é batismo, é um dom.

O batismo nas águas não foi proibido, todavia também não foi ordenado como um ritual salvífico para o homem. Ele teve seu símbolo, seu momento e sua hora pedagógica na história. Diante de tudo isso, eu digo que quem foi batizado no Espírito, mas não foi batizado nas águas (por qualquer motivo que seja) não vai para o inferno. Digo também que o batismo nas águas pode ter seu lugar nos dias de hoje, mas simplesmente como um ritual de marco psicológico para nós e como expressão diante dos homens; todavia, para Deus, ele não possui valor algum.

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Bruno Monsores é Escritor, Evangelista e Idealizador do site de ensino do Evangelho Crendo como diz a Escritura (CCDAE), pelo qual ensina e anuncia o Evangelho da Graça de Deus.

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